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Tenho tudo, mas não estou feliz. Por quê?

  • Foto do escritor: Victor Marão
    Victor Marão
  • 13 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Você tem uma bela casa, uma bela família e um bom carro na garagem. Você é bem-sucedido na sua profissão, acumulou um bom dinheiro na conta e “não tem do que reclamar” (como todos insistem em lhe lembrar), mas, mesmo assim, algo não parece estar certo.


Você já teve essa sensação? Aquela mesma que te faz olhar pela janela, e suspirar alto? Alguma coisa está faltando e você não sabe o quê.


Um amigo psicólogo recebeu uma cliente, certa vez, que tinha por volta dos seus 50 anos de idade. A cliente estava passando por uma crise e fez o seguinte relato: “Eu sou bem sucedida, mas o que foi que eu fiz da minha vida? O que de fato eu construí e fiz por mim mesma?”

Vocês lembram do diálogo de Alice e o Bichano de Cheshire, na obra de Lewis Carroll “Alice no País Das Maravilhas”?


“Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?”

“Depende bastante de para onde quer ir”, respondeu o Gato.

“Não me importa muito para onde”, disse Alice.

“Então não importa que caminho tome”, disse o Gato.

“Contato que eu chegue a algum lugar”, Alice acrescentou à guisa de explicação.

“Oh, isso você certamente vai conseguir”, afirmou o Gato, “desde que ande bastante”.


Empoderar-se da própria vida é, antes de tudo, uma atitude de muita coragem, mas também de muitos benefícios. Empoderar-se de si é tomar as rédeas da própria vida, se responsabilizar por todas as consequências advindas das suas escolhas, sejam elas boas ou más, e criar uma vida significativa. Por esse motivo há uma diretriz na análise e na psicoterapia onde o analista ou psicólogo deixa o cliente livre para falar sobre o que ele acha importante. Diante de um processo analítico/psicoterapêutico, o profissional não está ali para dizer o que é certo e errado, mas para servir de espelho às reflexões do próprio cliente e, desse modo, torná-lo mais consciente do porquê ele toma certas decisões e quais motivações inconscientes o conduzem nas suas escolhas.


A Análise e a psicoterapia são, antes de tudo, um convite ao protagonismo. Um convite a se desprender das amarras que nós nem sabemos que temos e “inventar” esse sentido de vida que vai torná-la mais plena e cheia de significados. Você já viu um analista ou um psicólogo? Sentiu isso também? Deixa seu comentário aí em baixo.

2 comentários


Victor Marão
Victor Marão
18 de ago. de 2018

Olá, Tereza. Você pode me enviar um e-mail? Gostaria de poder lhe ajudar de alguma forma. meu e-mail: victormarao@gmail.com

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Tereza Vilma
Tereza Vilma
18 de ago. de 2018

Dr. Victor, minha vida não tem sentido. Tenho apenas dois filhos eles se odeiam. Minha filha foi mandada embora da minha casa. E não tenho.mais vontade de viver.

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